segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"ASPECTOS DA PRESENÇA DE DEUS" (Sl 139:1-17)

Resumo

O presente estudo ainda que superficial na sua abordagem teológico sistemática, tem como objetivo dentro da perspectiva bíblica reformada esclarecer algumas dúvidas existentes no meio evangélico com respeito ao assunto da Imensidão ou Onipresença de Deus.

INTRODUÇÃO

Quando falamos na infinidade de Deus, "que é aquela perfeição por meio da qual ele fica livre de toda e qualquer limitação", devemos nos lembrar que a Infinidade de Deus pode ser vista de duas maneiras: quando vista com relação ao tempo a chamamos de Eternidade, e quando a vemos com relação ao espaço a chamamos de Imensidão ou Onipresença. Aqui vamos tratar apenas do aspecto da Infinidade de Deus que tem haver com a imensidão e onipresença. Em certo sentido imensidão e onipresença são termos sinônimos, porém cada um deles possui uma conotação diferente em relação às perfeições divinas.

A Imensidão "assinala para o fato de que Deus transcende a todo o espaço sem ficar sujeito às limitações do mesmo". A. A. Hodge diz que a "imensidão de Deus é a frase usada para expressar que Deus é infinito em sua relação ao espaço".

A Onipresença de Deus "denota que Deus enche cada parte do espaço com seu Ser completo".

Berkhof ainda observa que, "enquanto a imensidão dá ênfase à transcendência de Deus, a onipresença dá ênfase à sua imanência. Deus está imanente em todas as suas criaturas, em sua criação total, mas de maneira alguma encerrado por ela".

IMENSIDÃO

Ao dizermos que Deus é imenso com relação ao espaço, isto significa que ele transcende o espaço criado. Deus, portanto, está além do espaço e não se confunde com ele. Ele enche o céu e a terra, mas estes não podem conte-lo, porque ele está além deles e acima deles. A essência de Deus não se confunde com essência da criação. Ele está presente nela por inteiro, sem se misturar com ela. Deus está presente e enche todas as coisas, mas é totalmente independente delas.
Deus está envolvido com suas obras realizadas ou feitas no tempo e no espaço, mas está acima de toda limitação espacial, embora a esfera espacial pareça infinita para nós. Assim como ele existe antes e acima do tempo, ele também está acima e além de todo espaço. Se Deus estivesse confinado somente ao espaço criado, ele não seria maior que a sua criação. O universo criado não pode conte-lo porque é feito por ele. A criatura é sempre inferior ao Criador.

1 Reis 8.27 – "Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei".

Neste texto, podemos ver que Salomão se admira de construir um templo para abrigar a Deus, quando esse Deus não pode ser contido pelo próprio universo espacial que ele criou. Esta é a imensidão de Deus!

Ao mesmo tempo, Salomão pasma-se de que um Deus tão grande possa habitar num espaço tão pequeno de um universo feito com as suas próprias mãos, enchendo-o com toda a plenitude do seu ser. Ele pasma-se ainda mais de que esse Deus possa habitar num espaço menor ainda que seja um templo de alguns poucos metros feito pelas mãos dos homens, mas enchendo-o também com a plenitude do seu ser. Esta é a onipresença de Deus!

Isaías 66.1-2 – "Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir...".

Neste texto o escritor sacro mostra a imensidão de Deus. Deus é mostrado aqui como alguém que possui formas humanas, para que fique acessível ao nosso entendimento. É nos dito que ele tem a sua cabeça nos céus e os pés na terra, para mostrar quão imenso ele é, e que o espaço físico do universo não o pode conter. Se o universo fosse milhões de vezes maior do que é, ainda assim seria pequeno para Deus, porque este está além e acima dos céus. Tudo veio das mãos dele, por isso ele é maior do que a sua própria criação.

Atos 7.48-50 – "Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas; como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Não foi, porventura, a minha mão que fez todas estas coisas?".

O Novo Testamento também tem o mesmo conceito da imensidão de Deus ao interpretar o texto do Antigo Testamento.

Deus sempre está acima da sua criação e é independente da mesma. O universo ou os espaços do universo não podem conter Deus, porque Deus já existia quando não havia espaço ainda.

Este atributo divino é incomunicável à criatura. A noção de imensidão escapa ao entendimento dos homens. Estamos limitados ao fator espaço e é difícil pensarmos além dessa categoria (Sl 145.3; Jó 36.26). Não podemos ter uma real noção da imensidão divina, porque somos seres criados, limitados (Is 40.15,17) e Deus é infinito!

ONIPRESENÇA

O termo onipresença sempre será usado aqui para descrever a característica da infinidade de Deus que faz com que ele tenha a sua presença plena em cada parte do espaço.

Salmo 139.7-10 – "Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me sustentará".

Neste texto o salmista está dizendo que Deus pode ser encontrado em toda parte sem que esteja parcialmente em cada parte. Ao contrário, essa sua capacidade de onipresença significa que Deus enche cada parte do espaço com a plenitude da sua presença. Não há como fugir da sua presença total. Ele é encontrado em toda parte sem que haja fracionamento do seu ser. Em cada parte do universo Deus é encontrado em plenitude. É importante recordar que ele não é o universo, mas está totalmente em cada parte do mesmo. Também precisamos saber que ele não está espalhado pelo universo, como se cada parte dele estivesse num lugar. Ninguém escapa da sua infinita presença. É esse o sentido que o salmista deu a esses versos.

Jeremias 23.23-24 – "Acaso, sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? - diz o Senhor; porventura, não encho eu os céus e a terra? - diz o Senhor".

Estes versos também mostram como o ser humano não pode escapar à presença de Deus. Ninguém pode ocultar-se dele devido à sua onipresença. Ele é o Deus sempre presente, um Deus que está perto, porque nunca ninguém pode ausentar-se dele. Nenhuma criatura pode fugir dos olhos daquele que vê todas as coisas. Isso é possível justamente porque ele "enche os céus e a terra" com a sua presença.

Atos 17.27-28 – "... para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos...".

Deus não está longe de ninguém quando consideramos a sua natureza presencial. Deus está essencialmente presente em toda parte, no céu e na terra. Não há lugar onde ele não esteja. Ele não está ausente de lugar algum. Ele penetra até mesmo os lugares mais ocultos. A criatura não pode fugir da sua presença "pois nele vivemos, nos movemos, e existimos" (At 17.28).

Deus está presente em cada parte do universo com o seu ser completo. Este é o sentido de onipresença!

VÁRIOS MODOS DE SE ESTAR PRESENTE EM UM LUGAR

Não existe apenas um único modo de se estar presente. A presença de um objeto ou um ser num lugar depende de sua natureza:

Os corpos estão presentes no espaço circunscritivamente

Isto quer dizer que eles estão limitados pelo espaço. Esta maneira de estar presente é própria das coisas quantitativas, dotadas de extensão física. Um corpo enche um espaço particular onde ele está; o seu espaço é a medida do seu tamanho e outro corpo não pode ocupar esse mesmo espaço simultaneamente.

Os espíritos finitos estão presentes definidamente

Os anjos ou demônios estão operando em algum lugar definido, mas não estão em toda parte, somente em algum lugar. A sua maneira de estar é diferente da maneira como os corpos ocupam espaço. Muitos espíritos podem estar no mesmo espaço, mas eles não ocupam espaço do mesmo modo que os corpos. Não se pode negar, contudo, que eles estão presentes em algum lugar.

Deus está presente repletivamente

Isto quer dizer que ele enche todo espaço. As limitações do espaço não são um referencial para ele. Ele não está mais presente em um lugar do que em outro. A extensão é propriedade da matéria não de Deus. Quando dizemos que Deus está totus em todo lugar, queremos dizer que ele não está em todo lugar em partes, como os corpos estão. Ele enche todo espaço com a plenitude do seu ser. Sobre isto, diz A. A. Hodge:

Este enchimento do espaço não se deve à multiplicação infinita do Seu Espírito, visto que Ele é eternamente um e individual; também não é resultado da difusão infinita de Sua essência através do espaço infinito, como o ar é difuso sobre a superfície da terra, visto que Deus, sendo um Espírito, não é composto de partes, nem é capaz de extensão, mas a Divindade inteira em uma indivisível essência está igualmente presente em cada momento de eterna duração à totalidade do espaço infinito, e em cada parte dele.

DIFERENTES MODOS DE DEUS ESTAR PRESENTE

O nosso Deus está presente em todas as coisas, mas em cada uma delas de maneira diferente, dependendo da capacidade do objeto em que ele está presente. Assim,

a) Deus está presente na natureza de um modo diferente de sua presença nos homens.
O cuidado que Deus tem com a natureza é diferente do cuidado que tem com os seres humanos, porque a natureza de ambos é diferente.

b) Deus está presente no crente de um modo diferente do que está presente nos outros seres humanos. O modo de sua habitação é diferente. Ele está presente em todos os homens por causa da sua onipresença, mas está presente nos corações dos crentes por causa do seu especial cuidado e proteção dos mesmos. Eles são o templo de Deus, onde Deus habita de maneira especial (Jo 14.23). Ele está presente com todos em virtude da sua essência divina, mas somente com o seu povo de maneira espiritualmente eficaz.

c) Deus está presente no céu (Mt 6.9) de maneira diferente de sua presença no templo de Israel ou no tabernáculo (Sl 76.2; Hc 2.20). O tabernáculo era apenas uma amostra muito pequena da sua gloriosa presença no céu. A diferença está na intensidade de influência e de impacto por causa da nossa própria natureza corrompida. No céu perceberemos quão diferente é a sua glória comparada com a sua presença no templo.

Portanto, Deus em Sua imensidão pode ser entendido como onipresente das seguintes formas:

a) Repletivamente: Deus está repletivamente presente em todo e qualquer lugar. O Seu ser está presente em todo espaço. Deus está presente no Reino Espiritual – Invisível (Jo 4.24); e no Reino Material – Visível (Sl 19.1-6), devemos atentar para o registro de (Gn 1.2).

b) Providencialmente: Deus está presente com todas as suas criaturas porque ele as criou e as preserva (Sl 36.6; Hb 1.3), e elas não podem escapar desse cuidado
(At 17.28). Deus pode ter uma presença providencial especial com algumas pessoas para que estas sejam instrumentos na execução do seu plano (Is 45.1-2 – o exemplo de Ciro: "Eu irei adiante de ti"; Jr 27.6 – o exemplo de Nabucodonosor: "meu servo").

A presença essencial de Deus com as suas criaturas é à base da subsistência das mesmas. Sem essa presença, tudo pereceria. Ele criou e dá subsistência a tudo
(Is 40.12-31). A sua providência atinge todas as criaturas, sejam elas remidas ou não-remidas, racionais ou irracionais.

c) Benevolentemente: Deus se faz presente nos santos de forma benevolente, muito embora sejamos pecadores, falhos e imperfeitos, mesmo assim, o Senhor, por Sua graça e misericórdia, não nos retribui consoante àquilo que de fato merecemos. Daí ser benévola Sua presença em nossas vidas, por causa da Obra Expiatória de Cristo na cruz e do Espírito Santo habitar em nossos corações. De maneira um pouco mais precisa podemos dizer que Deus está presente,

c.1) Salvadoramente: Deus está presente somente com os do seu povo e somente eles são objetos de sua presença especial. Todos os ímpios que estão para ser salvos o buscam porque ele está perto. Por sua graça especial, ele está presente com os eleitos, regenerando-os – dando-lhes vida.

c.2) Santificadoramente: quando ele exercita a sua tarefa de purificação na vida do seu povo. Na verdade a santificação é a salvação em processo; Deus está presente de modo gracioso e maravilhoso, trazendo a restauração do seu povo até que tudo se complete e prepare para a entrada na glória.

c.3) Gloriosamente: quando todo o seu povo estiver completamente redimido. Então, sua presença será percebida de modo ímpar, como em nenhuma outra época, pois agora o seu povo estará preparado para vê-lo como ele realmente é. O seu povo estará adaptado para uma comunhão absolutamente plena pela simples razão de que esse povo estará preparado para essa presença, coisa que não acontece no presente momento.

d) Restritivamente: Deus está presente restritivamente no ímpio, para que este cumpra o seu divino propósito, por exemplo: Endurecendo o coração dos ímpios: de Faraó (Ex 4.21; 7.3); de seus oficiais (Ex 10.1); dos egípcios (Ex 14.17); Fazendo com que o ímpio, mesmo sem o conhecer, cumpra a sua vontade (Is 45.1-17); Derrubando e levantando Nabucodonosor (Dn 4.1-37); Inibindo o avanço dos egípcios na perseguição contra o povo de Israel (Ex 14. 19,20); Barrando o caminho de Balaão
(Nm 22.21-33). Esta presença de Deus no ímpio, faz com que o mesmo não manifeste na sua plenitude, a sua condição corrupta, depravada e pecaminosa.

Na vida dos ímpios a presença de Deus é sem qualquer benevolência. Como já dito anteriormente, Deus está presente na vida dos ímpios refreando os seus pecados, enquanto eles vivem nesta presente condição. Deus está presente neles a fim de que não pequem em quantidade de que são potencialmente capazes. Deus refreia a sua pecaminosidade estando presente neles.

Por outro lado, a presença de Deus no ímpio pode ser de julgamento parcial, Deus os entrega às suas próprias paixões, mostrando o seu descontentamento com eles. Deve ficar claro que o fato de Deus entregar os ímpios às suas paixões não significa que a sua presença tenha se retirado deles. A sua bondade refreadora é que é retirada, não a sua presença. Devido à sua onipresença, Deus está sempre presente na vida do ímpio. Estes são os modos diferentes de Deus estar presente na vida dos ímpios.

e) Estarrecedoramente: Deus se faz presente estarrecedoramente, quando Ele manifesta a Sua presença aos ímpios que não O aceitaram e já morreram, por exemplo,
(Lc 16.19-25); Aos anjos que caíram (Jd 6); A destruição de Coré e de toda a sua família (Nm 16.20-35). Essa presença acontece de modo negativo quando ele não manifesta nenhuma bondade para com os que estão no inferno. De modo positivo, a sua presença causa-lhes dor. Neste sentido, podemos concluir que as almas daqueles que forem lançadas no lago de fogo, serão atormentados pelos séculos dos séculos, obviamente que serão atormentadas pela presença estarrecedora de Deus. Pois, Satanás não poderá fazer nada com eles, já que ele também será atormentado no lago de fogo (Mt 25.30,41; Ap 20.10,13-14). Deus estará presente no lugar de punição, sem qualquer manifestação de bondade em bênçãos confortadoras. Será uma presença que impinge terror, causando tormentos na existência dos condenados. É a sua presença de ira e de retribuição.

ALGUMAS APLICAÇÕES PASTORAIS

Para os Ímpios

Quão terrível é para ímpios saber que não podem esconder nada do Altíssimo, pois tudo está patente aos seus olhos, visto ser ele onipresente.

Os ímpios são tolos, pois pensam que podem fugir da presença do Senhor. Quando eles estão nos lugares mais secretos, Deus está ali no meio deles. Eles não podem pecar escondidos, pois tudo o que fazem está patente aos olhos do Deus onipresente
(Hb 4.13). Todos os ímpios vão prestar contas ao Onipresente dos seus atos ocultos. Ele está presente até mesmo no mais secreto dos corações (Pv 15.3). O Senhor observa tudo, porque está em toda parte! Todos devem temer um Deus assim!

Para os Crentes

Certamente, enquanto a presença de Deus é terror para os ímpios, para os crentes ela é matéria de conforto. Charnock diz que "Ele enche o inferno com a Sua severidade, os céus com Sua glória, e o Seu povo com a Sua graça".

a) A onipresença de Deus é conforto nos momentos de grandes tentações

O fato de sabermos que Deus está presente quando somos tentados dá-nos uma sensação de segurança, de proteção. Ele está perto para nos confortar. Esta foi experiência de Jesus quando tentado ("o Pai está comigo" – Jo 16.32) e quando os anjos vieram confortá-lo.

b) A onipresença de Deus é conforto nos momentos de terríveis aflições

O conforto de Deus pode ser evidenciado por sua onipresença confortadora nas horas de grandes aflições (Is 43.2). Nas horas em que os nossos melhores amigos faltam conosco, a presença de Deus é nosso conforto (Sl 27.10); em momentos de aflições inimagináveis, Deus é nosso refúgio, porque ele está conosco (Sl 46.1-5). O Senhor não desampara aqueles que têm o coração nele nas horas de aflição (2Cr 16.9).

c) A onipresença de Deus é conforto nos momentos de adoração

Quando adoramos, Deus está presente para observar, para ouvir as nossas petições e aceitar o nosso culto. Adoramos ao Altíssimo que está nos céus, mas que, ao mesmo tempo, está presente conosco.

Is 57.15 é uma demonstração de que o Altíssimo, o Sublime, está conosco para nos consolar nos momentos de adoração. O momento de adoração é sem dúvida, o momento mais sublime na vida do verdadeiro cristão, porque é usualmente o lugar e o momento onde Deus fala consoladoramente com o Seu povo. Ele fala porque está presente no meio deles, e sua presença nos momentos de adoração é extremamente consoladora, pois sabemos que ele não está longe de nós, mas no meio de nós e em nós.

Devemos estar conscientes de que Deus está sempre presente. Portanto, os pecados que cometemos não podem ser escondidos do Altíssimo, visto que no momento que pecamos, Ele está presente.

Assim, a onipresença do nosso Deus é um estímulo à nossa santidade!

REFERÊNCIAS

Bíblia de Estudo de Genebra (Editora Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999).
Campos, H. C. O Ser de Deus e os Seus Atributos (Editora Cultura Cristã, 1999).
Berkhof, Louis. Teologia Sistemática (Editora Cultura Cristã, 1990).
Hodge, C. Teologia Sistemática (Editora Hagnos, 2001).
Hodge, A. A. Outilines of Theology (Edimburgo: Banner of Truth, 1983).
Charnock, Stephen, The Existence and the Attributes of God, 2 vols. (Grand Rapids: Baker, 1990).

Obs.: Estudo ministrado por José André Lourenço no dia 20 de Maio de 2007 na Igreja Presbiteriana Central em Campo Grande – Escola Bíblica Dominical.

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